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segunda-feira, 7 de março de 2011

Ouçam minha música

Ouçam minha música... E não esperem de mim sofrejos;
não esperem de mim andrajos... Ou desculpas ou pudor.
Ouçam minha música e não esperem atitudes que não sejam minhas;
 não esperem de mim modelo, não esperem de mim mentiras.
Ouçam minha música... E não esperem ou cobre de mim a música;
 não esperem de mim o verso ou o inverso.
Leiam meus escritos... E não esperem de mim os ditos, nem os mitos;
 não esperem de mim favores... Não esperem de mim rancores, pois não os tenho.
Não esperem de mim desdém, ou ênfase.
Ouçam minha música, leiam meus escritos...
Não esperem o que não sou; não quebrem ou cobrem, não invertam nem submetam;
não ponham palavras nos meus escritos, nem frases em minha música.
Apenas ouçam minha música, leiam meus escritos;
aproveitem o que digo e enquanto eu digo; se divirtam com meus erros e acertos...
Mas não espere de mim padrão! Não esperem hegemonia!
Não me culpem ou cacem!
Ouçam minha música, leiam meus escritos, é lá que sou e estou...
Não me submeto nem me sub-omito...
Leiam minha música... Ouçam meus escritos.


Cabe pois ao poeta
(Á Gregório de Mattos)

Cabe, pois ao poeta, a resignação!
Bem aventurado o que nega o ópio,
Ainda que sua presença seja uma constante!
Ah! Discípulos de Lorde Byron!
Transeuntes da polêmica!
Incestuosos avatares da divina arte!
Sabeis que vossos versos são ouvidos!
Mártires da vanguarda!
Masturbando a digníssima decência com estrofes libertinas de desapego!
Circundo as esferas da luxúria calmo e imponente!
Lanço versos ao espaço crendo, pois que sou qual Deus!
 Navegando na eternidade de minha individualidade!
E a majestosa nobreza? Coitada!
Tão desamparada frente a esses depravados sacerdotes da palavra!
A eles causa repugnância nossos cortejos eternos!
Nossos cósmicos adultérios e nossa sede de desejos!
Dai-nos absinto! Ayahuasca!
Encha-nos com o vinho orgásmico da pisilocibina!
Pois somos nós os descendentes dos Deuses e Deusas dos nossos ancestrais!
Mas hoje?! Frente ao caos, antes por nós profetizado...
Cabe tão somente ao poeta a resignação.


À Bram Stocker

Quão maravilhoso me parece ser amado pela morte!
Vagar pela noite sem fitar a luz do dia, bebendo sem agonia o sangue puro das consortes!
Tendo ainda a magia da beleza imortal! Sendo um ser transcendental que ao tempo desafia!
Quão maravilhosos me parecem estes olhos que não perecem! De um vermelho tão profundo, sendo ainda um ser imundo e se escondendo num caixão?!
Cruzes mal algum lhe fazem! Isso tudo é bobagem de um irlandês demente! Até diria indecente como o toque da tua mão.
Vampiro é teu nome! Quente como a chama que consome a vela no altar; fazendo-me até chorar de ódio, amor ou medo; por conter este segredo da tua simples existência; que o homem por tendência teima em não acreditar.
Hoje em dia desconfio se te amo ou desafio, se te odeio ou te ignoro ou se apenas eu imploro que a tua existência não passe só de lenda nem de fruto do ilusório...
Pois me digam meus amigos... Como é que eu me inspiro... Sem a história de um Vampiro?!

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Jurema

Eu fui buscar no mato, a casca da jurema pro pajé fazer o chá.
 Pedi água pra Iara, pedi folhas pra Jarina, pedi asas pra Jandaia, mergulhei com Janaína...
Acendi fumo de corda com semente de Umburana, eu dancei com Pachamama velha dança no Toré. Perimbó e Deus Tupã, pensamentos delirantes, a Jandira e o Massato fazem parte do pajé...
Sou Tapuia, sou Xavante, sou guerreiro Yanomami, Tupinambá ou Cariri, sou Pataxó ou Guarani!
Sou do povo Caiapó, eu sou índio Tapajó, com jenipapo e urucum no meio do Ouricuri...
Eu fui buscar no mato o cipó do Mariri, nas terras de Muyrakitan encontrei a luz de Yaci.
Na cabaça botei água dancei a dança da águia fui na busca da visão e avistei a Juriti...
O passarinho me falou que o pajé já terminou, a Jurema foi fervida e o chá cura ferida e também mostra o interior... Sou Ocá, sou Funi-ô, curandeiro e caçador... Meu colar de pena branca...

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Reticências

O caminho é tortuoso, embora siga intocável.

Divido o caminho com outrem, embora por pouco tempo.

O indelével é procaz no meu íntimo, e tento em vão apagar.

Sussurros beijam meus ouvidos, imagens projetam-se em tela...

Ponto Ponto Ponto... Adoro reticências.

E o que elas escondem? O que ocultam os três pontos?

Será a chave? Ou à Shiva, a altiva Deméter de outrora?!

Poupe o pensamento! Não sejas em vão. Antes, porém coma o pão, beba do vinho...

Ponto Ponto Ponto.

Há flores e frutos nos cactos; e hifas nos fungos...

Se há outros mundos, lá também tem hifas...

Elas são eternas! Micélicas; locomovem-se ponto á ponto...

As hifas são reticências; nem sempre retilíneas às vezes espiraladas...

... Costumava comer reticências azuladas, me recordo.

Reticências podem ser Amanitas e mantidas em mel, podem ter haste lisa ou com anel.

De repente apago do meu íntimo o procaz indelével... E reflito profundamente as consciências...

Então termino meu poema com reticências...

...

 
Nas Derribas de Cerca
(Á BGG da Mata Virgem, Panchinha e outros guerreiros de Uauá)
Ao som dos tambores de couro de cabra e da voz do repentista, os sertanejos de alicate, facão e foice derrubam as cercas criminosas.

De repente surgem no meio da caatinga cercada, homens com mais arma que a polícia!

O Cabra velho cai pra dentro dos homens, disposto a matar e morrer pelo pedaço de chão.

Os cantadores versam as coisas lindas do nordeste, ajudando moralmente os catingueiros na ação... E eu digo vixe! Danou-se! Os homens fugiram do pau de sebo! Correram mesmo com medo do povo do meu sertão!

Nas derribadas de cerca é assim mesmo Cabra velho! Tem que ser na tora! No braço! Que nem os guerreiros e guerreiras de canudos que enfrentaram os canhonaços!

Somos mesmo matutos, catingueiros, assim como a farinha e a rapadura! Não sairemos do nosso quinhão, nem que chova pedra pura!

No combate na arma, ou no verso na bala, aquele que mangar de nós vai levar verso na cara!

Eu agora me vou embora, pois já tenho que me ir, mais antes quero falar, tu não bote cerca aqui! Se tiver um só moirão, eu faço revolução com os cabra tudo daqui!



Verso de alforria
(Á Zenildo Barreto)

Do alto de incólume muralha de areia branca,
Jaz cactáceo cadáver ressecado;
delicado ramo brasileiro (também morto) grita a alma duma,
 duma duna última, que antes fora verde.
Bromeliáceas cantigas são cantadas pelos sapos,
contando como antes, restingas tonteantes foram alvo;
 e o delicado ramo brasileiro (também morto),
 este virou arte nas mãos de ramo outro.
O canto passarinho sem seu ninho, também soa alto na madeira,
 cada galho retorcido é definido verso de alforria,
cada árvore queimada é quase nada,
frente à alma da restinga que é extinta.
Mas, cada galho, cada árvore que queima, representa muito bem a minha espécie!
Quem precisa de restinga? Mesmo ainda?!
Se do alto de incólume muralha de areia branca,
descansará para sempre a humanidade;
assim como o delicado ramo brasileiro...
...também morto.


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Rodeado de nós

Ando achando que sou tal qual uma ilha
Uma extensão de mim rodeada de ti por todos os lados
Sendo beijado delicadamente por tuas ondas
Hesitando envolto por teus afagos sonoros e calmos
Supondo com minhas flores e campos
Sonhando com meus montes e cantando com minhas chuvas
Nutrindo minha alma com o prana cálido e fresco que mora na tua boca
Percebo neste momento que trago em mim uma colina
Rodeada de céu por todos os lados, e você é céu! E é colina!
E somos lindamente tudo o que há
Somos com ênfase e certezas! Somos ilha, montanha, mar, colinas céus e chuvas
Mas somos nós, rodeados de nós por todos os lados.

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Giro da Vida
(Á Carol Guedes)
Andas comendo borboletas ás escondidas com tua parceira de vôo, e tens herdado delas tua leveza e graça.
Voa menina! Voa tocando de leve os tecidos rubros, tecendo bailes silenciosos, fazendo brotar sorrisos nos olhos alheios... E teu amado, menina, é tão poeta quanto você, pois ele repete com os olhos os mais belos movimentos teus, e seu coração gira na mesma intensidade do teu giro...
... Gira menina! Rodopia segura nos ares, que acima de ti só as estrelas... E há nuvens macias abaixo da estrutura de aço, uma almofada de sonhos e beleza.
Dorme menina, descansa de mais um brilhante espetáculo, que teu respeitável público vela teu sono, e o teu cavaleiro sorri, no aguardo do teu despertar.
Toda biosfera espera os balés nos ares e o teu visível e invisível nariz vermelho de bolinha doce.
Qual todo império antigo e medieval, tecidos compridos, escadas, xícaras de chá, aço, luzes... Ansiedade e sorrisos; Lá em cima Fulanas preferidas pelos deuses pagãos... Lá em baixo, homens, mulheres, velhos e crianças com estrelas nos olhos, sorriso no rosto e corações aflitos e orgulhosos... Dorme mocinha... Mas acorda cedo!
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Moça dos olhos de lago

São olhos de lago...
Olhos de lago, de alma talvez
Isso! Olhos D’alma!
Fitando longa e fascinante
Olhos deveras serenos
Porém serenos na inquietude
Fazendo-se dona do todo mirado
Buscando ternuras nas almas alheias
Olhos profundos... De lago
Rebelde vermelha de olhos de alma
De élfica fronte, caminho de areia
Areia de olhos azuis... Areia.
Seus olhos se apossam num vôo
Sem curvas... Teus olhos desnudam
Teus olhos passeiam... E levam ao lago.
Tu nem avisas, teus olhos tomam.
E sem outono e sem outubro
Meus olhos pretos me ofertam
Minh’alma desnuda-se...
E banha-se nos teus olhos de alma
Nos teus olhos de lago.
Quisera fosse tão fôrro Silvano
Num lampejo infante e glorioso
Bradaria aos céus labareda perene
Gritaria n’água desejo de lago
E cantaria dócil teu olhar no meu
posto.
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Aquella que intoxica

Soy el bardo de ibérico pueblo
Cantante tuyo, skaldo visigodo
Soy la risa de miércoles, enamorado
Ventana abierta con sol por la mañana
Soy montaña y ciervos color a cielo
Cariño y besos de luna siempre blanca
Soy castillo de sueño desde niño
Soy el viento de prosa en salamanca
Guerrillero de dulce poesía
Traigo versos de galaica energía
De las calles por la mañana tan hermosa
Soy el fuego balefire en Pontevedra
Soy la piedra, soy la hiedra
El pueblo de tula, yo soy el pueblo
El pueblo pequeño, pueblo de los hongos
Yo soy y traigo la verdad…
…soy Medbh.

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Trôpego ou não.

Ouço o eco do brado forte
Sinto os olhos me encontrarem
Degusto o cheiro da lenha ardente
E balbucio gotas de amanhecer.
Planejo horas de reentrâncias
Manejo versos e almejo tropas
Cem metros trôpegos de embalos
Vertentes de água em meus olhos laços.
Eu ouço o toré de ontem
Como se minha alma fosse taba nossa.
Como se fora aquele, daquele que tem o rio.
Reconheço fácil os caminhos de outrora
E danço cândido, brilhosos e afoitos gritos
Nas volúpias de aurora fria
Nos enlevos naturais da terra
Nos bastos e sólidos mastros dos navios
Eu caminho seguro em meu porte tapuia
Esguia sombra molda meus passos
E estes o meu caminho
Mostra a fronte para onde sigo
Sempre em frente, trôpego ou não.

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Caminho das pedras

Reticências plenas é o sentimento vigente
Vácuo, casulo, crisálida; espera e placenta.
Inodoro caminho pro insípido buraco negro
Espelho de caminho que não se sabe o paradeiro
É anseio metamorfose de casulo neutro
Coisa abjeta que freqüenta o medo
É morte de sorte outra; perímetro indesejável
Com javalis em bravura atados com corda rubra
Intrépidos soldados, castelos fulgurantes
Que nordesteiam, versificando o universo
Divagando... Devagar... Andando.
Independendo e unificando, distribuindo e saciando
Assim é possível algo, mas trago, vate...
Trago um destempero em sol maior
Um dégradé de nanquim em pena branca
Cana, papiro e café com leite.
É só desterro e franca fadiga, insegurança e diversidade
O sentimento é de vislumbre austero, é bacante bacamarte.
Sentimos muito... Nós outros de outrora, pois construímos...
Mas grilhões e efeito moral, entre torturas e celas pretas
Deu-nos o vácuo... Casulo... Crisálida.
Inoperância clássica e imoral permeia os sepulcros caiados
De brim, de seda suas vestes e de pau ferro suas máscaras
Não ouçam as blasfêmias desses hipócritas!
De uma pedra a outra...
Aos pulos...
Chegaremos a algum lugar.

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A Festa dos Sacis.

A festa no vazio

A fumaça passa e enlaça o laço

Descubro-me em cada nova folha

Em cada nova curva

Vãos vens e vãos

A curva turva e imanta o manto

Plumas, poeira e papel

Desejava ver neste baile

Folhas de mimosa pudica

Em vãos vens e vãos.

Dançam lindos e pequenos.

Pezinhos pretinhos...

...Eles bailam de um lado a outro.

Redemoinhos de alegria.

A verve serve ao servo nobre

E a brisa avisa o cimo sobe

Laços, fitas e barbantes

Todos juntos no mesmo instante

Rodopiam elétricos e dançantes

Misturados a outros tantos bastantes

O giro cego tem pego pago

É puro lance de vento frio

É pura dança no céu vazio

É tudo giro, é tudo em roda

É tudo verso de rodopio.

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A Juventude vai matar o Sertão


O título deste artigo pode parecer polêmico, mas diante dos fatos e dos argumentos defenderei meu ponto de vista; deixando claro que a culpa não é do jovem, mas eles são o instrumento de um assassínio cultural em andamento nos sertões nordestinos.

Hoje em dia, com o advento da televisão e de um sistema perverso de globalização cultural por meio da grande mídia, o sertão nordestino, região do Brasil com cultura própria se vê tomado por uma crescente onda de modismos que apontam os costumes norte americanos como costumes que devem ser aceitos como padrão cultural; filmes, novelas e uma série de outros programas de televisão fazem com que os jovens do nordeste brasileiro passem a ver em seus próprios costumes algo a ser deixado para traz em detrimento de costumes padronizados; e neste processo a moda tem figura de comando.

Começando nas roupas; hoje, qualquer pequena cidade do sertão nordestino pode facilmente ser confundida com uma grande capital. Afora os mais velhos, a juventude não usa mais os tradicionais chapéus de couro, e muito menos jalecos ou outras indumentárias tipicamente nordestinas e de grande importância cultural e econômica para a região. O mesmo ocorre com manifestações culturais tradicionais como o Reisado, as Rodas de São Gonçalo, as Rodas do Norte, a Bata do Feijão e tantas outras; todas as existentes são compostas por senhores e senhoras da terceira idade, posto que a juventude não se interessa ou pior, descrimina, ridiculariza... Abomina.

Outras tradições também entram no rol, os vendedores de Taboca que vendiam seus produtos tocando triângulo, os vendedores de colar de coco licurí, os fazedores e vendedores de Rapé (tabaco, torrado.) tudo isto está desaparecendo posto que os filhos ou netos destes verdadeiros sacerdotes populares não acompanham os pais na fabricação e venda destas tradicionais iguarias; ou por que vão a faculdade e atingem elevados graus, não dependendo mais destes trabalhos de subsistência ou simplesmente por terem vergonha ou pudor de tais atividades.

Rezadores, benzedeiras, curandeiros, “vedores” de água, profetas de chuva, vão pelo mesmo caminho; não tem seus caminhos trilhados pelas novas gerações; xilogravurístas, repentistas e tantas e tantas outras tradições estão caindo no esquecimento por conta da modernidade e do aculturamento sertanejo. As músicas preferidas pelos jovens hoje em nada tem a ver com sua terra, com suas origens, com seus ancestrais.

É portanto necessário uma retomada, é preciso programas de incentivo, uma ação coletiva para que nossas tradições não se percam. Este trabalho vem sendo realizado de maneira heróica e abnegada por guerreiros e guerreiras, anônimos e abandonados a própria sorte pelos governos.

Vamos juntos, guerreiros e guerreiras da Cultura Popular Nordestina!

Rumo á um Nordeste cada vez mais Nordestino!


Abraços Sertânicos do Luar do Conselheiro.

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CAUTELAS LEGAIS



Conforme o disposto na lei 9610 de 19\fev\1998,que versa sobre os direitos autorais e propriedade intelectual,no que se refere á publicação,oferecimento de obra litéraria, artistica,audiovisual ou cientifica ao conhecimento público,por qualquer meio,ficam proibidas reproduções das fotos e versos colocados por mim no BLOGSPOT por qualquer meio de divulgação e ou promoção\anúncios publicitários,que não estejam autorizados expressamente pelo autor.

Atenciosamente..........................Aidner Mendez Neves.
( Luar do Conselheiro)

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4 comentários:

Do nosso tempero disse...

nossa!
Amigão parabens, adorei mesmo otimo trabalho .

Fabi disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Déu Tosta disse...

...eu nem conheço Uauá! Nunca fui no Brida´s Bar, ouvir Barris cantar e junto com Flavinho, Adão e Daniel, ver o luar se encerrar... em noites estreladas e movimentadas que a cidade nos dá, eu também nunca vi o matagal de BGG, nunca fui vistar Rangel e Fidel pra gente sair e beber, que aliás, nenhuma cidade um clima tão amigável e sossegado pode oferecer... nunca fui dançar e brincar nas folias de Reis em janeiro, esperando o bloco das Cabritas em Fevereiro, pra gente se vestir de mulher, que aliás, das mais belas não faltam naquela cidade tão abundante de maravilhas! Salve Uauá, que eu amo! Quero sua visita em meu blog, meu quase conterrâneo! www.durmacomumazuadadessa.blogspot.com

Luiza Benício disse...

Que presente lindo recebi hoje!
São lindos os seus cordéis e ainda
mais trazendo fatos tão verdadeiros
da situação do homem do campo e dos
prolemas criados pela influência da
massificação. Luíza Soares Benício de Moraes